SINDICATOS
A NOVA JOGADA DE ANDRÉ VENTURA
O Solidariedade, sindicato promovido pelo Chega, já nasceu “torto”. A ideia surgiu pela mão de uma militante anónima, apupada sem misericórdia pelos colegas do próprio partido. Diogo Pacheco Amorim detestou a ideia. E até Ventura, que queria reunir os polícias na nova estrutura, se “esqueceu” de que a lei não o permite.
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Cem anos depois do nacional-sindicalismo de Francisco Rolão Preto, o Chega de André Ventura recupera a experiência de (tentar) romper o monopólio da esquerda no campo do movimento sindicalista português, com a promoção de uma nova federação sindical. O Solidariedade – assim se designará a nova estrutura –, apresentado por Ventura há pouco mais de uma semana, recicla o discurso contra a lógica de “luta de classes”, “imposta” aos trabalhadores pelo “socialismo” e pelo “marxismo”. Tal como Rolão Preto, na década de 1920, esta nova estrutura também colhe inspiração além-fronteiras, como admite o próprio André Ventura, que desde a primeira hora indica que este Solidariedade segue o modelo “bem-sucedido” do partido espanhol Vox de Santiago Abascal – da mesma família política da direita radical populista –, que, em 2020, lançou o… Solidaridad (e que, no país vizinho, já conta com 13 mil filiados e representantes em 273 empresas).
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